CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

Friday, June 15, 2007

Vacinação Infantil

Mamães, não podemos esquecer! Amanhã é o dia das duas gotinhas!


Wednesday, June 13, 2007

Grávida e sozinha?


Pelo menos é assim que nos sentimos ao olhar aquela folha de papel que nos diz: "positivo". Nos sentimos a pessoa mais solitária do mundo e, embora nossa parte racional nos diga que o bebê não nos deixará nunca mais ficarmos sós, nosso emocional ainda não pôde captar esta mensagem. Como se não bastasse o susto da situação e a força e a coragem necessárias para superar este momento, ainda temos que encarar o fantasma da solidão.

Ao decidirmos levar adiante uma "gravidez independente", estamos abrindo mão de coisas que seriam nossas por direito. Coisas que a maior parte das grávidas têm: massagens nos pés, ombros para recostar e/ou chorar, beijos na barriga, desejos atendidos de madrugada, alguém pra conversar com uma barriga. É como se, de repente, nos víssemos em um planeta diferente (onde a gravidade é muito mais forte) em que, apesar de estarmos no meio de uma multidão, estivéssemos incomunicáveis. São todos alienígenas, que não têm muita idéia do que você está passando e não conseguem falar direito a sua língua.

Mas quem disse que isso é inteiramente verdade? Quando eu estava grávida sempre podia contar com os beijos e conversas com a barriga que a minha irmã - madrinha do bebê - proporcionava. Não tive desejos, mas se os tivesse, sei que o meu pai os atenderia (provavelmente não de madrugada). Do mesmo modo em que atendeu algumas vontades que tive e fez pratos especiais apenas para me alegrar. As massagens nos pés foram feitas por uma grande amiga que, além de também oferecer o ombro e o ouvido, ainda me deu dicas super úteis sobre a gravidez e a amamentação. Também nunca me senti tão paparicada pelos meus amigos.

Pensando bem, talvez a "gravidez independente" não seja assim tão solitária quanto parece, já que trocamos um marido (ou namorado) por um monte de pessoas. Permita-se então relaxar e olhar ao redor! E não se esqueça: ser mãe solteira agora não significa que você será solteira para sempre. Mas você sempre será mãe.

Friday, June 08, 2007

Culpa


Acostume-se. Esta palavrinha vai, cada vez mais, fazer parte do seu vocabulário e do seu dicionário. Primeiro é por assumirmos o bebê sem o pai. Nos sentimos culpadas por termos escolhido a pessoa errada, ou por termos feitos escolhas erradas, ou por não estarmos dando aos nossos filhos a possibilidade de viver em um lar onde o papai e a mamãe se amam. Nos sentimos culpadas por trabalhar demais e ficarmos muito cansadas, por nos estressar (“Prejudica o bebê!”) e por não termos dinheiro suficiente para aquele berço caríssimo e lindo.

Passamos noites em claro pensando se seremos mesmo capazes de cuidar de um bebê, se teremos capacidade para educá-lo sozinhas, se seremos mesmo boas mães. E nos sentimos inseguras e um pouco tristes, porque a culpa (de novo ela) faz com que as coisas pareçam tão difíceis. Afinal, tudo está fora do “padrão”.

E, para completar, abrimos as revistas sobre bebês, lemos livros sobre cuidados infantis e procuramos páginas na internet. Em todos os lugares está aquela palavrinha terrível: papai. “O papai pode ajudar fazendo massagem”, “O papai pode te acompanhar no pré-natal”, “Peça ao papai para comprar aquele doce que você adora”, “Você e o papai vão escolher o nome da criança”. Aí você se pergunta: “onde será que eu errei???”.

Mas não acaba por aí. Na primeira vez em que seu filho chora 24 horas seguidas por causa de cólicas, você vai até o pediatra no meio da madrugada e dirige até lá chorando, se sentindo super mal por achar que pode ser culpa sua. “Ai, eu não sei cuidar do meu filho direito!”. E, novamente nos livros: “O papai pode ajudar dando o remedinho, trocando as fraldas, dando banho”, “Peça ao papai para dar uma voltinha com o bebê na pracinha”. Isso sem contar as vezes em que os outros tentarão fazer com que se sinta culpada!

Só que, aos poucos, você vai percebendo que as coisas são mais simples do que parecem. O primeiro banho parecia que seria o fim do mundo. Como dar banho naquela coisa tão molinha?!?! Mas você supera e fica craque em segurá-lo com uma mão só. O primeiro passeio parecia que nunca iria acontecer. “Como é que eu vou descer e subir o meio fio???”. Aí você supera e desce até escadarias! A primeira viagem você pensa: só com 6 meses, quando ele souber sentar. Aí, com 1 mês, está você, de mala e cuia (e bota mala nisso), naquela cidadezinha perto da sua, porque você não aguenta mais ficar em casa com o bebê. E descobre que o bebê se comporta muito mais quando está na rua. E que você não precisa ficar enjaulada o tempo todo!

E você descobre que realmente poderia ser melhor se o “papai” estivesse lá pra ajudar. Mas que você se virou maravilhosamente bem e que está pronta para os próximos desafios.

Para terminar, transcrevo uma parte do livro “Como Não Ser a Mãe Perfeita”, de Libby Purves:

“Só resiste totalmente ao sentimento de culpa quem se torna a John Wayne da maternidade: durona, sem papas na língua, confiante e desafiadora. A mamãe fora-da-lei, que traça seu próprio destino. Ou então você pode dar uma boa olhada em seu filho e perceber que, apesar dos muitos ´defeitos’ de sua conduta, ele está perfeitamente bem. Ele gosta de você. Nesse momento está razoavelmente limpo e não muito faminto. Aceita bem a vida e as circunstâncias.”

Tuesday, June 05, 2007

Qual a diferença?

Você acabou de sair do laboratório. O resultado do exame está na sua mãe, fechadinho como quando a atendente o entregou a você. É como se o papel queimasse em sua mão. Abrir ou não abrir? Você abre (afinal, vai ter que enfrentar de um modo ou de outro) e lê o resultado: POSITIVO.


A não ser que você tenha planejado, convenhamos que a primeira reação não é de alegria. Por mais que você sonhe em ser mãe, ame crianças e tenha tudo para ser uma excelente mãe, não era bem o que você queria para o momento. E a primeira pergunta surge na sua cabeça: como o pai vai reagir ao saber?

E esta é apenas a primeira. Porque, em segundos, milhões de outras passam pela sua mente: como vou criá-lo? Será que vou ter dinheiro? Como minha família irá reagir? Mas, apesar de todas estas dúvidas, você resolve que vai assumir e ter o bebê (mesmo que esta decisão leve meses para ser tomada).

Qual a diferença de assumir um filho sozinha? Por que a sociedade ainda nos olha como se fossemos seres de outro planeta, quando estamos em tão grande quantidade? Por que tantos olhares de "pena" e tanto estranhamento das pessoas?

"A mãe solteira é uma das pessoas que mais sofrem sobre a face da terra. Sonhou com as promessas do namorado de que iriam casar e teriam um lar feliz. De repente, vê-se grávida. O namorado não assume e some.

Sozinha, os pais decepcionados, abandonada de todos, está entregue a um destino triste. Estragou sua vida, a vida do filho que vai nascer e a vida dos pais que nunca desejaram que tal acontecesse. Em casa ela se sente um empecilho. Na sociedade, ela não sabe se vai com as moças ou com as casadas. A mãe solteira não sabe a que classe pertence."

Este é apenas um pedaço de um texto encontrado na internet, em uma busca simples com as palavras "mãe" e "solteira". É como se a "mãe solteira" fosse uma pobre coitada que, por não ter um homem ao seu lado, nunca mais poderá ser feliz.

Quantas vezes ouvimos o ditado "Antes só do que mal acompanhada"? Para que manter um relacionamento que não dá certo? Será que um bebê vai fazer com que ele funcione? Para que passar por humilhações, muitas vezes tendo que aguentar um homem alcóolatra, drogado ou que não nos respeita? Será que você desejaria isto para a sua mãe? Quem disse que não dá para ser feliz "sozinha" (entre aspas, porque pelo simples fato de que você agora tem um filho, não está mais sozinha).

A autora Libby Purves diz, em seu livro Como não ser a mãe perfeita, da Ed. Publifolha: "Deliberadamente mantive os pais em segundo plano neste livro, não porque seja o seu lugar, mas porque os momentos em que a mulher mais necessita de ajuda são justamente aqueles em que os pais estão em algum lugar no segundo plano.

(...) O apelo biológico faz que durante o primeiro ano (ou mesmo nos primeiros três anos) a mãe se dirija rapidamente à criança em aflição, mesmo que o pai esteja indo na mesma direção (casais em que o pai levanta de madrugada para atender o bebê contam que a mãe permanece acordada de qualquer maneira, mesmo que fique deitada até que o marido volte).

Uma tolerância inata torna a mulher mais paciente com bebês chorosos, birrentos e vândalos.(...) Homens têm um estilo diferente de lidar com bebês. Nunca me aconteceu de receber dos braços de meu marido um bebê 'completo', com os mesmos sapatos, meias, gorros e luvas com os quais ele estava quando foi para o colo do pai."

Tenha em mente que assumir uma "produção independente" não é o fim da sua vida (muito menos da vida do bebê). Você seria, de qualquer modo, a protagonista do papel principal desta estória, pois é com você que o bebê vai ter a maior parte de suas experiências. Vocês vão sim ser muito felizes juntos. E nada impede que você volte a se relacionar com outros homens.

Você também não está sozinha. Você tem seus amigos e sua família. Curta o seu bebê o máximo que puder!

Mitos e Lendas

Pode ter certeza: enquanto grávida você vai ouvir milhares e milhares de afirmações, cada uma mais surpreendente do que a outra. Eu me achava preparada, mas mesmo assim fiquei abismada com algumas que ouvi e que nem sonhava que existia! As vezes a gente se surpreende é com a pessoa que nos conta. Ficamos a pensar: “e eu que achava que fulano (a) era muito esclarecido”.

Conheça algumas:

"Azia é sinal de bebê cabeludo"

Um monte de mulheres têm muita azia no começo da gravidez, quando o bebê nem sonha em ter cabelo ainda. Sem contar com a quantidade de mulheres que não tiveram azia e o bebê nasceu cabeludo. Pouco ou muito cabelo é hereditariedade e não tem como saber até que ele nasça.


"Bebês de mulheres de ciclo menstrual regular, nascem no tempo certo. Bebês de mulheres de ciclo menstrual irregular, demoram pra nascer"

Os bebês nascem entre a 38ª e a 42ª semana de gestação. Com um intervalo tão longo, como saber o que é tempo certo e o que é demorado? Claro, sem contar com a nossa ansiedade, que faz com que achemos que 38 semanas já é demorado. :)


"As mulheres menstruam durante a gravidez"

Algumas mulheres podem "menstruar" até o 4º mês pois, até esta data, o útero não está todo ocupado pelo saco gestacional. O endométrio livre pode sangrar na época da provável menstruação, devido a variações hormonais ocorridas nesta fase, mesmo durante a gestação. Mas isso é uma exceção à regra. Portanto, se você acha que esta grávida e tem sangramento, mesmo que na data certa, deverá procurar seu médico para que ele faça uma avaliação e descarte todas as possibilidades de sangramentos patológicos.


"Sua barriga esta pontuda! Você vai ter um menino"

Isso não passa de um desses folclores que resistem por gerações, e ninguém sabe sua origem e nem quando surgiu. O mesmo se aplica quando dizem que "a barriga fica arredondada ao gerar uma menina".
A forma da sua barriga condiz apenas com a posição em que o bebê se encontra no útero, e pode se alterar por diversas vezes durante os nove meses de gravidez.

Veja abaixo o que algumas formas da barriga representam:

Barriga Alta: Seu bebê está sentado ou ainda não "desceu" para se encaixar na região pélvica.

Barriga Baixa: Seu bebê está com a cabeça para baixo e já se encaixou na pélvis.

Barriga Pontuda: Seu bebê está mais na parte anterior da sua barriga.

Barriga Redonda: Seu bebê está de "atravessado" e o abdômen fica mais espalhado.


"Se você tomar bastante leite, você vai produzir mais leite materno"



São as alterações hormonais provocadas pela gravidez as responsáveis pela produção do leite materno, que começa ainda na gestação. A produção de leite após o nascimento é estimulada pelo próprio bebê, quando ele suga o seio materno. Tomar mais leite com a intenção de aumentar a quantidade de leite materno não adianta nada, mas isto não quer dizer que o leite não seja necessário. Você deve tomar aproximadamente 3 copos de leite por dia, pois ele contem cálcio, um mineral super importante para seu organismo e para a formação do esqueleto do bebê.


"Se você não comer o que tem vontade, seu bebê nascerá com uma marca parecida com a comida"

Ter vontade de comer um alimento é muito normal durante a gravidez, mas isto tem a ver apenas com as necessidades do seu organismo, que pede determinado nutriente na gestação. Se você não satisfizer seu desejo, nada acontecerá com seu bebê. Esse negócio de marca parecida com comida é besteira, mais um daqueles folclores que ninguém sabe quando surgiu.

Outras frases, como por exemplo, "Se você fizer tricô seu bebê vai enrolar o umbigo" , "Seu bebê vai nascer cabeludo porque você está tendo muita azia", "Seu bebê vai nascer bem grandinho e pesado porque sua barriga está grande demais, ou vice-versa", são pura bobagem e você não deve dar ouvidos.

Tuesday, May 16, 2006

Gostaria de saber por que nós, seres humanos, nos apegamos tanto a determinadas situações. Por que achamos que a melhor relação que conseguiremos é aquela na qual estamos no momento e ficamos nela, mesmo que não nos faça bem.

Eu já pensava nisso há algum tempo, observando o comportamento de alguns conhecidos meus. Mas o que desencadeou o processo de nascimento deste artigo foi uma frase, pronunciada pela personagem principal do seriado "Close to Home", apresentado pela Warner. Nele, a promotora Annabeth Chase (Jennifer Finnigan) procurava um estuprador e, quando descobriu onde ele morava, descobriu também que ele tinha uma namorada que o acobertava. Conversando com ela, ficou claro que a mulher sabia os crimes que o companheiro havia cometido no passado. Chocada, Annabeth fala para ela: "Você se acha realmente tão ruim a ponto de pensar que o único amor que irá conseguir é o amor de um estuprador?"

Claro que, na vida real, não precisamos ir tão longe. Mesmo assim, acho que devemos parar de vez em quando e nos perguntar: será mesmo que o único amor que vou conseguir é este? Vejo mulheres supostamente apaixonadas correndo atrás de homens que não as querem assumir (e deixam isso bem claro), que as traí­ram, que as abandonaram grávidas, que só querem sugar até a última gota de sangue e energia delas. E não são só as mulheres que passam por isso. Vejo também muitos homens ao lado de mulheres que não os valorizam, que não os amam ou que eles não amam.

Comodismo, medo da solidão ou falta de amor próprio? Difícil de saber. Talvez um pouco de cada, talvez apenas um, talvez nenhum. Cada caso é um caso. Só não consigo atinar com o fato de que o foco está no outro e não em si mesmo. Quando se "ama" alguém mais do que a si mesmo, o resultado não pode ser bom. Coloquei ama entre aspas aí­ em cima porque o amor verdadeiro não é assim. Quando se ama de verdade, há respeito mútuo. Quando se ama de verdade, sabe-se quando é hora de abrir a porta e deixar que o outro vá embora, por mais que isso doa. Mesmo que se leve um tempinho para aceitar isso.

Porque quando a caminhada não pode ser feita na mesma velocidade, com os mesmos passos, torna-se inviável. E para isso é preciso que os dois estejam dispostos.